Poema de Carlos Drummond de Andrade
(escrito em Dez. de 1981)
Fazer da areia, terra e água uma canção.
Depois moldar de vento a flauta
que há de espalhar essa canção.
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão.
E a flauta, sem nada mais que puro som,
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo.
Publicado no Jornal do Brasil, 05/06/1997
Dedicado à flautista Laura Rónai, afilhada do Poeta !
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