domingo, 11 de abril de 2010

Pedagogia da Flauta - "JOÃO DIAS CARRASQUEIRA: um mestre da flauta", de Marta Regina Ozzetti Artigo apresentado ao PPGMUS / UFMG


















Pedagogia do Flautista e Professor João Dias Carrasqueira

Conforme o resumo da autora, o trabalho registrou e documentou os aspectos mais importantes da biografia do professor João Dias Carrasqueira como flautista e pioneiro ensino da flauta no Brasil. Foi baseado em uma série de depoimentos do professor João Dias Carrasqueira recolhido durante o ano de 1993, onde ele relata sua vida como músico e mestre da flauta. Além dos depoimentos do professor João Dias Carrasqueira também foram feitas entrevistas e tomados depoimentos de várias pessoas a ele ligadas.Inicia-se com uma breve biografia, fazendo referência ao cognome Canarinho da Lapa, as primeiras lições de flauta transversal, os primeiros trabalhos profissionais em orquestras de cinema da década de 1920, e a partir da década de 1930, em emissoras de rádio, além de um relato de seu importante trabalho como flautista. Enfatizou-se suas idéias aplicadas ao ensino de flauta, fazendo um paralelo com as idéias de outros educadores como Paulo Freire, K.Swanwick e V.Gainza e mestres da música como H.Villa-Lobos, no que se refere a utilização de elementos da própria cultura como veículo de aprendizagem.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Magia da Flauta , Série Especial na Rádio Cultura FM / SP, com Toninho Carrasqueira



Como Toninho Carrasqueira, na Rádio Cultura FM / SP
Quartas-feiras às 20 horas




A Magia da Flauta, série apresentada pelo flautista Antonio Carlos Carrasqueira. Integrante do Quinteto Villa-Lobos, Toninho Carrasqueira apresentará um amplo repertório para o seu instrumento, desde as flautas indígenas até a música contemporânea. Ao longo da série, Toninho Carrasqueira promete dedicar programas a Compositores Latino Americanos, Flautas do Oriente, Flautas indígenas, e ainda, uma homenagem ao flautista João Dias Carrasqueira, com registros de seus alunos e discípulos. “Em terras brasileiras, a flauta esteve presente desde sempre com nossos ancestrais e irmãos Guaranis, Pankararus e demais povos indígenas, sendo um instrumento sagrado em culturas onde a música tem função ritual, religiosa. As flautas européias chegaram no Brasil com os jesuítas portugueses, que percebendo a grande sensibilidade musical dos povos que aqui viviam, utilizaram-se amplamente da musica no processo de aproximação e colonização. A flauta tem também uma história muito rica na África, mas como os africanos vieram para cá escravizados, provavelmente não puderam trazer suas flautas. Trouxeram, contudo, sua grande musicalidade.”

Filho de João Dias Carrasqueira, Toninho Carrasqueira foi criado em um ambiente musical. Iniciou sua carreira internacional como camerista e solista da Orquestra de Câmara de Heidelberg, Alemanha. Recebeu vários prêmios, como a Medalha de Ouro do Conservatório de Versalhes e a Licence de Concert da École Normale de Musique de Paris. Começou a tocar em agremiações musicais aos 18 anos e até hoje é presença constante como solista na Orquestra de Câmara de Rouen, na Jazz Sinfônica de São Paulo, na Camerata Fukuda e no “The Tokio All Flute Orquestra”. É membro do Quinteto Villa-Lobos.

Texto extraído do site da Rádio Cultura FM

http://www2.tvcultura.com.br/radiofm/radiofm1003/guia02.htm


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pedagogia da Flauta - “EXPEDITO VIANNA: um flautista à frente de seu tempo” - Artigo de Fernando Pacífico Homem, apresentado ao PPGMUS / UFMG


















Prof. Expedito Vianna e Raul, ex-aluno de Expedito na Escola de Música da UFMG, entre 1983 a 1987.

Por: Raul Costa d'Avila

Abordando quatro propostas pedagógicas (I. alteração do timbre através da utilização de vogais; II. aplicação dos estudos de sonoridade de Marcel Moyse no estudo de passagens difíceis do repertório; III. solução de problemas técnicos através do reagrupamento de notas; IV. estudo de tonalidades baseado na transposição de melodias simples) desenvolvidas pelo flautista e professor Expedito Vianna (1928), a pesquisa de Fernando Pacífico Homem (2005), ex-aluno do Prof. Expedito, é muito importante porque, além de ser uma das pioneiras no Brasil no que diz respeito à maneira de ensinar de um professor de flauta — se não a primeira —, traz significativas contribuições aos flautistas, sejam estudantes ou profissionais, ainda carentes de literatura específica sobre a mencionada prática, desenvolvida, sobretudo, por intérpretes e professores brasileiros.

Homem nos mostra que as idéias do Prof. Expedito Vianna continuam vivas e atuais, ilustrando suas argumentações com trabalhos de flautistas/professores/pesquisadores que atualmente desenvolvem atividades em direção similar às desenvolvidas pelo Prof. Expedito. Assim, conforme declarou Maurício Freire, além de objetivar o resgate e validar o trabalho do professor, realizado “[...] sem acesso a bibliografia, laboratórios ou outros recursos. Apenas seu talento e intuição. [...]” (FREIRE, 2005 apud HOMEM, 2005, p. 34), Homem também demonstrou ainda, através de experimentos e análise comparativa das propostas pedagógicas, que o Prof. Expedito Vianna introduziu uma proposta sem precedentes na história dos flautistas brasileiros de sua geração.

Como forma de aferir a utilização e a continuidade do trabalho desenvolvido pelo Prof. Expedito Vianna, desenvolveu-se um questionário que foi enviado a doze ex-alunos do professor, todos atuantes profissionalmente, conforme estabelecido pelo pesquisador. De acordo com relato do autor da pesquisa, verificou-se que 100% dos entrevistados ainda utilizam as mencionadas propostas ― tanto no estudo individual, como em atividades pedagógicas ― assimiladas através do contato com o Prof. Expedito.

Assim, ao resgatar as propostas técnico-musicais do Prof. Expedito Vianna, o autor nos apresenta um legado de uma concepção que possibilita, provoca a criatividade, coerente e possível, não tornando o flautista um mero adestrador de habilidades. São propostas que rompem com a monotonia, e que, ao mesmo tempo, instigam o flautista, seja estudante ou professor, às pesquisas sobre sua prática de estudo diário com a flauta com mais objetividade, obtida através de uma integração racional e equilibrada entre música, expressividade, criatividade e capacidade física [2].

Link p/ download do artigo: http://hdl.handle.net/1843/AAGS-7YMJ22


[2] Como, por exemplo, os movimentos dos dedos, língua, lábios, entre outros.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Prof. Celso Woltzenlogel, Presidente Fundador da ABRAF, na Abertura do IX Festival Internacional de Flautistas / ABRAF - Uberlândia / MG

















Abertura do IX Festival Internacional de Flautistas da Associação Brasileira de Flautistas (ABRAF) - Uberlândia / MG, 03 de Setembro 2009

Da esq. p/ direita:
Celso Woltzenlogel, Michel de Paula, Toninho Guimarães, Hélcio Delatorre, Raul Costa d'Avila e ? (quem identificar, por gentileza me comunique)


Concurso de Flauta ABRAF - III Concurso Nacional Jovens Flautistas / Campinas / SP - 3 a 6 de Setembro de 2010





OBJETIVO

O III Concurso Nacional Jovens Flautistas, a exemplo dos dois anteriormente realizados, foi programado para incentivar o estudo da flauta transversal em nosso país, descobrir e promover novos talentos.

O concurso acontecerá durante o X Festival Internacional de Flautistas organizado pela Associação Brasileira de Flautistas / ABRAF, na cidade de Campinas / SP, de 3 a 6 de setembro de 2010.

REGULAMENTO

Capítulo I – Dos concorrentes

Art. 1º O Concurso é aberto a todos os flautistas brasileiros, natos ou naturalizados, associados e em dia com a anuidade da ABRAF.

Parágrafo único: Não poderão concorrer quem já obteve o primeiro lugar nos concursos anteriores.

CAPITULO II – Dos ciclos e limites de idade

Art. 2º Os concorrentes poderão se inscrever em um dos dois ciclos abaixo, de acordo com a idade.
1º ciclo: até 18 anos
2º ciclo: de 19 a 28 anos

Art. 3º Os candidatos não podem ter idade superior ao limite indicado no Art. 2º, na data do concurso.

CAPITULO III – Das inscrições

Art. 4º As inscrições deverão ser feitas por correspondência registrada com aviso de recebimento (AR) até o dia 1º de julho de 2010, endereçadas à:

Comissão Organizadora do III Concurso Nacional Jovens Flautistas / ABRAF
Rua 23 nº 280 Jardim Arcozelo, Paty do Alferes – RJ 26950-000.

Parágrafo Único - Será válida a data do carimbo de remessa da correspondência.

Art. 5º Para se inscrever são necessários:

a) Requerimento de Inscrição, anexa ao Regulamento, devidamente preenchida;
b) Xerox da certidão de nascimento ou da carteira de identidade;
c) Uma foto em alta resolução para publicidade, identificada no verso;
d) CD (quatro cópias) em formato Áudio, contendo a gravação das obras da fase eliminatória, acompanhado de uma carta de recomendação do professor atestando a autenticidade da gravação. Os CDs não podem estar identificados. Iremos numerar e distribuir à Comissão Julgadora, que não terá conhecimento dos nomes dos concorrentes.
e) Pagamento de uma taxa de 50 reais através de cheque nominal à Associação Brasileira de Flautistas-ABRAF.

CAPITULO IV – Das Provas

Art. 6º Haverá três provas: Eliminatória, Semifinal e Final. Na prova eliminatória os candidatos serão selecionados através da audição do CD com o programa estabelecido no edital.

Art. 7° Os candidatos selecionados participarão da prova Semifinal e Final a serem realizadas de 3 a 6 de setembro de 2010 em Campinas - SP, por ocasião do X Festival Internacional de Flautistas promovido pela ABRAF.

Art. 8º Para a Prova Final serão admitidos apenas os três candidatos que tiverem alcançado as médias mais altas na fase Semifinal.

Parágrafo único: O dia, local e hora da prova Semifinal e Final será comunicado oportunamente.

CAPITULO V – Dos Programas

Prova Eliminatória

1º Ciclo
a) Confronto: Radamés Gnattali – Sonatina em Ré Maior.
b) Um estudo técnico de livre escolha: Joaquim Andersen Op. 15.
c) Uma peça de livre escolha.

2º Ciclo
a) Confronto: Camargo Guarnieri – Sonatina
b) Um estudo técnico de livre escolha: 24 Caprichos Theobaldo Boehm.
c) Uma peça de livre escolha.

Prova Semifinal

1º Ciclo
a) Confronto: Peça de autor brasileiro escrita especialmente para o concurso (*)
b) Debussy – Syrinx.

2º Ciclo
a) Confronto: Peça de autor brasileiro escrita especialmente para o concurso (*)
b) Ibert – Pièce pour flûte seule.

Prova Final

1º Ciclo – Carl Stamitz Concerto em Sol Maior
2º Ciclo – Mozart- Concerto em Sol Maior

(*) Parágrafo único: As peças de confronto de autor brasileiro serão enviadas aos candidatos finalistas trinta dias antes da prova final. As peças de domínio público constantes do concurso estarão disponíveis no site da ABRAF.

CAPÍTULO VI – Da Banca Julgadora

Art. 9º Os CDs gravados pelos candidatos serão enviados para uma comissão julgadora formada por membros da diretoria da ABRAF que estarão encarregados de ouvi-los e avaliá-los.

Art. 10º Os examinadores atribuirão notas de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 11º Estarão classificados para a prova Semifinal e Final os candidatos que obtiverem a média mais alta.

Art. 12º O resultado dos candidatos aprovados na fase eliminatória será comunicado por e-mail a todos os participantes, no dia 26 de julho, e estará disponível no site da ABRAF

PROVA SEMIFINAL E FINAL

Art. 13º Comporão a Banca Julgadora os artistas convidados do X Festival Internacional de Flautistas – ABRAF e os compositores brasileiros autores das peças de confronto, cujos nomes serão divulgados no momento da prova.

Art. 14º Serão considerados vencedores do concurso os candidatos que obtiverem a média mais alta.

Art. 15º Os examinadores atribuirão notas de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 16º A Banca Julgadora poderá interromper a execução das peças sempre que achar conveniente.

Art. 17º A Banca Julgadora é soberana no julgamento, não cabendo recurso de suas decisões.

CAPITULO VII – Dos prêmios

Art. 18º Serão atribuídos prêmios aos primeiros, segundos e terceiros colocados de cada ciclo.

Art. 19º A todos os concorrentes que participarem da Prova Eliminatória serão conferidos atestados e aos que participarem da Prova Semifinal e Final serão conferidos diplomas.

CAPITULO VIII - Disposições Gerais

Art. 20º É facultada a execução com partituras.

Art. 21º Os candidatos só poderão concorrer dentro dos seus respectivos ciclos, observando-se as idades limites na data do concurso.

Art. 22º Os candidatos se responsabilizarão por seus pianistas acompanhadores e pelas despesas de transporte e estadia em Campinas (local das provas).

A ABRAF oferecerá um pianista acompanhador que estará disponível em Campinas a partir do dia 3 de setembro.

Art. 23º A ordem de apresentação dos candidatos será feita por sorteio, realizado trinta minutos antes do início das provas.

Art. 24º O resultado da provas será conhecidos no mesmo dia.

Art. 25º A ABRAF é soberana para dirimir todas e quaisquer dúvidas surgidas a respeito do Regulamento do Concurso.

Comissão Organizadora:

Celso Woltzenlogel
Presidente da Comissão Organizadora do III Concurso

Rogério Wolf
Presidente da Associação Brasileira de Flautistas

Antonio Carlos Guimarães
Consultor

Artur Elias Carneiro
Consultor

Raul Costa d'Avila
Consultor

Visite a página da ABRAF:

Página do Presidente Fundador da ABRAF e organizador do III Concurso, Prof. Celso Woltzenlogel: